Nossa paz interior
"Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira" - Ef. 4:26. Este conselho atemporal nos convida a cultivar a paz interior e a harmonia em nossos relacionamentos. Essa frase, presente em diversas tradições religiosas e filosóficas, nos lembra da importância de perdoar e seguir em frente.
A raiva e o ressentimento são como pedras pesadas que carregamos conosco. Eles nos aprisionam em um ciclo de negatividade e nos impedem de experimentar a verdadeira alegria. Quando guardamos rancor, é como se estivéssemos permitindo que alguém que nos magoou no passado continuasse a nos machucar no presente.
Ao perdoar, libertamos não apenas a outra pessoa, mas também a nós mesmos. O perdão não significa justificar as ações de quem nos feriu, mas sim tomar a decisão consciente de não permitir que aquele evento continue a ditar nossas emoções e ações.
"Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o vínculo perfeito. E que a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guarde os seus corações e os seus pensamentos em Cristo Jesus." - Fp. 4:8-9. A paz de Deus é um dom que transcende qualquer compreensão humana.
Quando escolhemos perdoar e cultivar a paz interior, estamos abrindo nossos corações para receber a paz de Deus. Essa paz nos traz conforto, esperança e força para enfrentar os desafios da vida.
Geraldo ESTEVÃO