Justificados e ímpios
O Salmista diz que é "bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará" Sl. 1:1-3.
De forma antagônica à primeira parte do Salmo Primeiro, em contrapartida, o Salmista também diz que "não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá" - Sl. 1:4-6.
Em seu estado natural (Jr.17:9; Jó.14:4; Jr.13:23; Jo.6:65; Rm. 8:7,8; I Co. 2:14), Logo, o caráter do homem tende a levá-lo para distante de Deus, e, em pecado, permanecer, pois, como o porco que rejeita o banho e procura a lama, muitos preferem o pecado à Graça de Deus. Assim, sem Jesus Cristo, cada um está sujeito à sua própria natureza.
Bem-aventurado ou ímpio? Pelo princípio da livre agência, entende-se que poderá o homem agir segundo a sua própria escolha, fazer como lhe apraz, podendo pender suas ações, tanto para o bem, como para o mal. Enquanto os bem-aventurados pendem para a luz, os ímpios dão crédito às trevas e desprezam a luz - Jo.3:19.
Disse Jesus: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim" – Jo.14.6. A escolha certa não provém de nenhuma religião ou seita, mas sim, no adotar o Modus vivendi proposto por Jesus Cristo, e nele permanecer.
Geraldo ESTEVÃO
Domingo, 19 de novembro, 2023 | 6 Kislev, 5784
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