Consequência do pecado
Enganada pela serpente e, "Então, vendo a mulher
que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore
desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido,
e ele também comeu" - Gn. 3: 6). Dessa desobediência adveio a separação da
árvore da vida, a queda e a situação de morte em que o homem se encontra.
Com a decisão de Adão e Eva de comer do fruto proibido, enganados pela serpente, a humanidade experimentou pela primeira vez a consequência do pecado. A árvore que parecia boa e desejável trouxe não o entendimento prometido, mas a desobediência e a queda. A partir desse ato, a separação de Deus se concretizou, afastando o homem da árvore da vida e mergulhando-o em uma condição de morte espiritual.
A morte espiritual, portanto, não é simplesmente a cessação de funções biológicas, mas o rompimento da relação íntima e vital que o homem tinha com Deus. O pecado introduziu uma barreira que separa o ser humano de seu Criador, provocando uma existência marcada pelo vazio e pela alienação. A morte espiritual é uma condição em que a alma está distante de Deus.
Com a barreira do pecado, o homem tende a prosseguir em afastar-se cada vez mais do Criador. Afastar-se da vida e abraçar a morte e a escuridão. Assim, foi construída uma separação que o homem, por si, é incapaz de superar. Sem Deus, o ser humano é como um morto que se move.
Geraldo ESTEVÃO