Elias, um sábio agricultor de vida simples, conheceu Tomás, um jovem aflito por causa da riqueza herdada. Apesar de possuir muito, Tomás sentia-se vazio e preso às expectativas e preocupações que vinham com os bens materiais. Elias, com serenidade, explicou que possuir algo é diferente de ser possuído por aquilo.

Miriam era uma costureira simples que, mesmo com poucos recursos, ajudava quem precisasse. Sua casa humilde era refúgio para vizinhos em dificuldades. Ela acreditava que tudo o que tinha vinha de Deus e, por isso, deveria ser dividido com alegria. Sua generosidade era prática, constante e contagiante.

A riqueza pode ser bênção ou armadilha, dependendo de como é usada. No Evangelho, ela aparece como um teste de fé. O jovem rico, mesmo buscando o Reino de Deus, se entristeceu ao ser desafiado por Jesus a abrir mão de seus bens. O problema não eram as posses em si, mas o apego a elas — o que revelava onde estava seu coração....

Jesus afirmou: "É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus" (Lc 18:25). A metáfora revela a dificuldade de entrar no Reino quando há apego ao que se possui. Na época, isso causou espanto, pois a riqueza era vista como bênção divina.